O que há de comum entre um eucalipto e um político de carreira?
É uma questão para a qual todos têm a resposta na ponta da língua.
Mas o curioso está na maneira como algumas virgens ofendidas encaram uma eventual lei em que o mandato dos políticos possa ser limitado.
Se o Presidente é eleito apenas em dois mandatos, por que carga de água hão-de os restantes titulares ir para além desse limite? O poder não esgota, não cansa, não deram o melhor de si mesmos nesse período de tempo? Eu sei que a astúcia, a intriga, a velha técnica do polvo, a benevolência do povo são capazes de qualquer reeleição, mas eternizar-se no poder, impedindo que gente nova, com novas ideias, sem vícios e sem vínculos a clientelas, assome na ribalta da acção político-partidária por que se pauta a nossa democracia não é de forma alguma aceitável.
Por isso, porque uma operação «mãos limpas» pode ser iniciada por esse país fora, ao nível autárquico e regional, venha lá essa lei. Já é tempo dos «padrinhos» se reformarem.
1 comentário:
O mal é que os padrinhos têm muitos afilhados.
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