Nesta hora profunda em que se fecham portas e se preparam decisões, qualquer palavra pode ser a mais, pode ser aquela que em instantes lamentaremos. Não é fácil conviver com a morte, mas fazer dela um espectáculo à escala mundial torna-se obsceno. Um pouco de mais discrição, pudor, não ficaria mal a alguns responsáveis do Vaticano. A pobreza e a humildade evangélicas têm estado tão ausentes deste simples acto que é o de encarar a morte. Mas basta de cânticos fúnebres. Impõe-se-nos a esperança de que haverá amanhãs que brilham, etapas novas no caminho do resgate da humanidade às trevas da sua barbárie. Que uma nova vida renasça para todos os homens de boa vontade, como o demonstrou ser Karol Woitilia. O seu sucessor retomará o bordão de peregrino e calcorreará os caminhos da terra em busca de pontes que liguem a humanidade, dando um novo fulgor à marcha que a liberterá de todos os jugos (e tantos eles são!!!). |
sexta-feira, abril 01, 2005
Não morrerá a esperança
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