Desenhei um círculo a giz
Na dureza do asfalto
E prendi-me nesse gesto
Girei, volteei e nunca mais
No círculo perfeito e branco
Se abriu um fissura que seja
Nem um passo único se aventurou
Para além da estreiteza do círculo
Não há chuva, nem rigor
que rasgue a dureza deste círculo
Que cerca em redor
E seca de vez
A verdura que se esgota
Na luz do olhar.
M. Guimarães (1998)
3 comentários:
Manuel: obrigada pela visita que fizeste ao meu Abismo e, em particular, ao comentário que deixaste, na medida em que o mesmo me permitiu vir até aqui.
Também te vou linkar.
Um grande beijinho e viva o Benfica. Somos campeões!:))))
Sandra
(http://www.void.weblog.com.pt)
Há círculos que são protectores, há outros que nos apertam em demasia. Tento evitá-los.
Beijos grandes e boa semana ;) *
Que lindo poema Manel, tu escreves muito bonito.Beijinho
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