terça-feira, maio 24, 2005

Poema da varanda





Porque não vens até à minha varanda
colher na brisa do fim da tarde
um doce raio
de sol

E ouvir o trinado dos pássaros
e cheirar o perfume
das odoríficas rosas
que se abraçam à singeleza fria
da pedra


Porque não vens
já noite dentro juntar
as estrelas dispersas
e colocá-las
em coroa em volta do teu rosto
iluminado de amor e encanto

Por baixo da varanda lá estarei
aguardando a tua presença
então soltarei o canto
e louvarei a beleza do mundo
que se derramou
nos seres que o povoam.
M. Guimarães (2004)

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