Tudo começa num fio de sons
Tropeçando aqui e ali
Soltam-se sílabas
Palavras
Por vezes
um tímido juízo
quase frase
Mas nada capta o turbilhão de emoções
que no íntimo
se revolve
não há tempo da flor
que encha o poema de beijos
há apenas esta angústia imensa
de captar o indizível
que se levanta em nós
nos esmaga
nos espicaça
nos fere até à medula
Depois ainda insatisfeito de si
fixa-se no branco
semeando de negro a página branca
Nasceu o poema?
Talvez…
Manuel Guimarães
1 comentário:
Very nice site!
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