Manhã. Os sinos desatam num trinado alegre. estralejam foguetes. É o compasso que vai a sair da igreja. Entram em nossa casa: - Aleluia, Aleluia... Ouvem-se os foguetes. Vem o vinho cor de púrpura com uma rosa de espuma dançando no centro da malga e o gás saltitando em bolhinhas. - Bebam, não façam cerimónias. Tirem pão leve («pão de ló»), não façam como da outra vez. O seminarista chega uma malga levemente aos lábios e diz: - Está de bebê-lo, mas temos de ir. A volta é muito grande. - Boa Páscoa. Aleluia, aleluia. E lá partiram, levando o que a mesa apresentava . E as moças dos açafates de verga, palmilhavam o caminho atapetado de folhas de hera e flores com mais uns quilos de arroz e acúcar. |
sexta-feira, março 25, 2005
No revolver da memória
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