sexta-feira, julho 29, 2005

SOL, SAL, SUL

Abro a persiana
o sol brilha envergonhado
lá ao fundo, rente ao mar
nuvens escondem o azul

Gaivotas irritadiças
esganiçam um canto
melhor um rouquejo

E valerá a pena sair
ver a água espumar-se na areia?

Bom
que caiam
grossas cordas de água
o encontro com o mar
é mais forte do que o tempo

E a praia ficou toda inteira para mim
os outros fugiram
uns pinguiços não me assustam.

Em corrida atiro-me às ondas
que rítmicas batem na areia
e o banho de mar
foi um banho lustral
lavou a imensa poeira
que me atravessava a mente.

Depois veio o sol
e aqueceu-me
e estendi-me recebendo-o
como uma carícia doce.
M.Guimarães,2005.

3 comentários:

Anónimo disse...

adorei, Manuel, receber o mar com paixão, dá-nos liberdade, um gozo que é só nosso...

Amita disse...

Olá Manuel. Depois de um banho de mar que tudo lava, o sol aquecendo renasce a alma. Belo o teu poema. Boas férias. Bjos

Anónimo disse...

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