Não hei-de ficar sentado
vendo arder
as últimas achas na fogueira
ainda me sobra um impulso
o último
Para trás
ficará todo este mundo do tamanho
da covardia
da rotina sedimentada.
Para ser mais
para vencer
esta imensa inércia
é preciso recomeçar
ouvir o bater do coração
deixá-lo partir
levando o alforge
carregado de esperança
Ser de novo
o aprendiz das coisas
simples e vivas.
M. Guimarães (2004)
2 comentários:
Parabens Manel, grande poeta gostei mesmo, tu escreves maravilha :) Beijo amigo
estes poemas..fazem voar..as mais sensiveis manobras...do pensamento
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