segunda-feira, junho 06, 2005

Viagem







Não hei-de ficar sentado
vendo arder
as últimas achas na fogueira
ainda me sobra um impulso
o último


Para trás
ficará todo este mundo do tamanho
da covardia
da rotina sedimentada.


Para ser mais
para vencer
esta imensa inércia
é preciso recomeçar
ouvir o bater do coração
deixá-lo partir
levando o alforge
carregado de esperança


Ser de novo
o aprendiz das coisas
simples e vivas.
M. Guimarães (2004)

2 comentários:

Crepúsculo Maria da Graça Oliveira Gomes disse...

Parabens Manel, grande poeta gostei mesmo, tu escreves maravilha :) Beijo amigo

Unknown disse...

estes poemas..fazem voar..as mais sensiveis manobras...do pensamento