sábado, janeiro 07, 2006

guimarães


É sempre com nostalgia que percorro a minha cidade - Guimarães .
Foi aí que os meus olhos camponeses se afeiçoaram à paisagem urbana. Foi aí que contactei com coisas tão simples como o café, a leitura de livros de BD ( sobretudo do selvagem Far West), a ida ao cinema, ao futebol.

Foi aí que comprei o primeiro fato, me submeti ao exame nacional do antigo 5.º ano - actual nono). Aí trabalhei pela primeira vez como professor (na Escola Martins Sarmento) , aí fiz o meu primeiro depósito bancário. Não foi aí que nasci, mas foi aí que me fiz homem.

Por isso, é sempre com orgulho que calcorreio as suas praças, ruas e becos, e olho extasiado as fachadas medievas das suas casas, sinto o pulsar da urbe e venero o seu passado épico.
E porque nela se mantém a autenticidade, o carácter genuíno de uma cidade com alma, para o qual contribuiu
o respeito que o passado e o património arquitectónico merecem às suas gentes, dedico-lhe toda esta admiração.
Para mim foi mesmo aí que nasceu Portugal.

6 comentários:

unknown disse...

acredito k será axim
eu sinto o mesmo pela póvoa e em especial pela secundária..foram os melhores anos da minha vida

Dra. Laura Alho disse...

As nossas raízes nunca se perdem, nunca se esquecem, valorizam-se sempre.

Um beijinho grande *

Crepúsculo Maria da Graça Oliveira Gomes disse...

Olá Manel só lamento serem todos um grupo de Mouros;). beijinhos

Luís Monteiro da Cunha disse...

Caro Manuel...

Também eu tenho um fascínio, desde criança, por essa cidade, principalmente por esse castelo que já visitei várias vezes (quase anualmente).

Gostei de conhecer o rosto por trás deste blog... e também eu já me postei nesse mesmo local, para o boneco da praxe.

Bom fim de semana

Abraço

Anónimo disse...

Guimarães é uma bela cidade e o texto é magnífico.
Bento

Anónimo disse...

ficou bem na foto...