sábado, abril 05, 2008

Esta espécie de nevoeiro

Pessoa, no estrebuchar da 1.ª Republica, disse: «Nem rei, nem lei nem paz nem guerra»...
E, hoje, uma sensação em parte semelhante nos domina. Já não é a nostalgia de um rei saído das brumas, nem dum caudilho mais ou menos musculado que nos faz falta. Mas, então, o que será?
Creio que neste século novo que há pouco se inaugurou já não se esperava que esta nação adulta enfermasse de pueris maleitas, de achaques próprios de imberbes países que não sabem quem são nem para onde vão.
Mas que mágoa no fundo chora? Que insastifação nos domina e nos ameaça quebrar o ímpeto?
Nas retinas desfilam imagens. Algumas são ferros rubros que nos fazem sangrar na carne e deixam marcas terríveis. Amanhã estarão por aí disseminadas por todas as janelas do ciberespaço. E todos reverão o fiasco em que se tornou um país que quis passar sem a obrigação dos pais educarem os seus filhos e lhes transmitirem as regras básicas de estar numa sociedade que só pode funcionar com regras.

2 comentários:

Unknown disse...

Ó Portugal, hoje és nevoeiro...
É a Hora!

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