quinta-feira, janeiro 11, 2007

Barroso


E eis-me outra vez nos confins do tempo. Debaixo duma poalha ténue, erguem-se os muros frios e escuros do envelhecido granito. Aqui e ali, fumega uma lareira, rescende o pão quente a sair do forno. É o recôndito Portugal velho que perdura em nesgas quase intocáveis à voracidade do betão.
Perto soam os chocalhos das reses e o murmurar melancólico dum regato.
Aqui e ali verdejam os lameiros a escorrer água.
Foi, assim, uma escapadela breve, em convívio com a serra e suas boas e austeras gentes, os seus aromas e sabores naturais.

1 comentário:

Anónimo disse...

Cheirou-me a chuva.
Um beijinho grande *