segunda-feira, fevereiro 06, 2006

Indignação

Estou perplexo.
Aqueles que menos respeito têm pelas diferenças, que queimam e matam seguidores doutros credos, massacram inocentes, estilaçam tudo o que representa o estilo e a qualidade de vida que a civilização moderna construiu pelo Mundo, sob a orientação fanática dos seguidores do profeta, vêm agora queixar-se de falta de respeito pelas suas convicções e seus símbolos. Quem foi que associou os seus símbolos à barbárie, não foram eles mesmos?
Se querem ser vistos com outro olhar, porque não começarem a agir doutro modo, em vez de tentarem aterrorizar os povos.

8 comentários:

Paulo Jorge Ribeiro disse...

Eu chamaria a este post "Indignação vs Intolerância".

Amita disse...

Embora a situação seja preocupante como o foram todas as outras causadas pelos actos terroristas "em nome de Alá", a tua indignação tem toda a razão de ser. Todo o fanatismo é incompreensível, indesculpável e intolerável. Um bjo e uma boa semana para ti

Anónimo disse...

Citando OSHO, “a educação é pessoal e invisível, mas transmissível por actos e obras, e é aqui que se pode vogar o Ser em relação, na medida em que não pode existir um Eu sem um Tu, o que leva a que cada ser seja um com os Outros.” Lembrei-me deste pensamento quando descobri este texto neste blog.
Apesar de concordar, no entanto, é preciso atender às normas da moral fundamental e á ética da própria pessoa; é necessário olhar à cultura, aos povos e raças, ao meio, na medida em que cada um tem em si raízes das gerações transactas. A culpa estará maioritariamente no “profeta”?! Continuo a cogitar que compete a cada um de nós suscitar e favorecer a harmonia pessoal, a verdadeira autonomia, a construção progressiva e articulada dos aspectos racional e volitivo, afectivo e emocional, moral e espiritual. Desta harmonia pessoal decorre a participação social e feliz, cooperante e solidária, que resulta na harmonia social.
Será pela educação (essa arte difícil que pede criatividade e dedicação) que devemos iniciar? é nosso dever torná-la bela e gratificante na medida em que colaboramos a formar pessoas felizes e realizadas e a construir uma sociedade de paz e solidariedade.


Fátima Castro / fatinhac@portugalmail.pt

ex-aluna (ainda se lembra?!)

Manuel disse...

Saúdo todos os que cá vieram mas, desta vez especialmente a Fátima, minha ex-aluna, que quis deixar aqui o seu contributo para a actualização deste blog.

Anónimo disse...

Qualquer intolerância é SEMPRE reprovável. Não se pode massacrar ninguém, em nome de crenças e religiões. Aliás, nenhum de nós está isento dessa culpa, de uma maneira de outra, somos todos fundamentalistas, seja em nome de que deus for. Um beijo, Manuel.

Dra. Laura Alho disse...

Não sei se deva chamar intolerância ou loucura...

Beijinhos *

Crepúsculo Maria da Graça Oliveira Gomes disse...

Aquele povo Nanel só conhece a sede da vingança. Por acaso tusabes porque é que eles n/ bebem vinho, deves saber...Foi uma lei imposta pelo profeta depois de se ter embriagado violou e matou uns familiares. No outro dia decretou que n/ se podia beber mais vinho. O que esperas desse povo meu amigo

Avó do Miau disse...

Penso que o mundo inteiro anda preplexo perante tal barbárie!
è algo absolutamente inexplicável!